Atualmente
a presença da mulher está mais evidente do que nunca nas atitudes da sociedade.
Falar sobre igualdade para muitas pessoas ainda é, considerado um tabu. Muitos
fecham os olhos diante de situações preconceituosas e, consequentemente, e
outras se sentem compelidas a lutar pelos direitos iguais entre homens e
mulheres.
Para
a socióloga Debora Amorim, 39, com a evolução da sociedade e a presença da
mulher no mercado de trabalho, sobretudo naquelas profissões que antes eram exercidas
exclusivamente por homens, houve um grande avanço. “Aquelas mulheres que antes eram meras coadjuvantes, hoje vêm ganhando
cada vez mais espaço na sociedade, modificando-a em seu aspecto familiar,
social e cultural”, comenta a socióloga.
O
grafite é conhecido por muitos como uma arte urbana que expressa de forma
veemente os pontos delicados da sociedade e é comum ser associado ao sexo
masculino, mas, nos dias atuais, essa percepção já vem sendo quebrada através
da atuação feminina e por grande influência da grafiteira Nina Pandolfo, uma
das pioneiras no grafite.
Após
o reconhecimento nacional em uma exposição realizada em um telão do Programa
Encontro com Fátima Bernardes, a artista plástica Andressa Meireles, conhecida
como Sirius, 24, conta que o grafite ainda é muito masculino. Na visão da
grafiteira, existe uma união maior entre os homens do que entre as mulheres, já
que os homens se divertem juntos e as mulheres mal se cumprimentam. Apesar de
sentir-se desconfortável pelo machismo, a grafiteira ignora tudo de negativo e
foca no lado positivo.
Sirius
sempre teve o mundo artístico bastante presente em sua vida, porém nunca
imaginava se tornar uma artista profissional. Em 2016, começou a faculdade de
artes visuais e começou a estudar e a se especializar em mandalas. “Gosto de expressar boas energias; afinal só
consigo criar com paz no espírito, caso contrário nada sai. Toda forma de
expressão é muito espiritual, a criação vem da alma”, afirma a artista.
Mesmo
com a evolução falta a população valorizar a arte e os artistas que estão no
mercado. O extremismo desperta a conscientização, mas não resolve nada, a
população precisa ter mais empatia pela arte urbana e respeito, pois
valorizariam cada vez mais o grafite no país.
Texto: Beatriz Hurtado
Foto: Andressa Meireles
Texto: Beatriz Hurtado
Foto: Andressa Meireles
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