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Biscoito Praiano, 57 anos de praia


Indiferente às críticas ao primo carioca, o biscoito santista segue como número 1 no quesito comidinha de praia

Uma das notícias que está causando furor em tempos olímpicos não tem nada a ver com esporte: o mítico biscoito Globo, símbolo da cultura de praia carioca foi duramente criticado pelo The New York. A tradicional receita, a base de polvilho, óleo e água, virou uma referência para a Cidade Maravilhosa. Por esse motivo os internautas foram para as redes sociais e mostraram o seu repúdio com a tal matéria.

Chamado de “sem gosto e sem graça” pelo jornal americano, o petisco carioca pode não estar vivendo os seus melhores dias. Mas, o mesmo não acontece com o biscoito Praiano, que faz sucesso nas praias de Santos desde 1959.

Para muitos caiçaras, a guloseima não pode faltar quando o assunto é ir à praia, uma popularidade que não é de hoje. Os mais antigos contam que antes da invasão dos carrinhos de batida e das churrasqueiras, o crocante biscoito Praiano era um dos únicos quitutes vendidos à beira-mar e por isso mesmo tornou-se uma recordação na infância de vários santistas.

Segundo Aroldo Carlos, neto de um dos sócios fundadores da fábrica do biscoito Praiano, são produzidos em média 500 pacotes por semana, de 100 e 50 gramas. Os famosos biscoitos são distribuídos na Baixada Santista, porém o forte das vendas está nas areias de Santos, São Vicente e Guarujá.

O biscoito pode ser encontrado na Rua Espírito Santo, 120, no bairro Campo Grande, onde a iguaria é produzida e comercializada.

Os ingredientes são: polvilho azedo, gordura hidrogenada (mistura do óleo de coco com outros óleos), sal, açúcar, ovos e leite, podem ser encontrados nas versões doce, que tem a embalagem vermelha, e salgado, na embalagem verde.

Para saborear a gostosura, você gasta apenas R$ 2,00 na embalagem com 50g e R$3,25 na embalagem com 100g.

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