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Os novos nichos de mercado no Jornalismo


Com a evolução da tecnologia, o jornalismo se expandiu além dos jornais impressos e as revistas. O meio digital cresceu e segue em expansão. Além disso, o espírito empreendedor pode levar o jornalista a trabalhar em algo próprio ou em uma área que fuja do jornalismo diário e tradicional. Nem sempre uma pessoa se encaixa para trabalhar em jornais, rádios ou TV. Um nicho que está crescendo e ganhando espaço na mídia, por exemplo, são os podcasts. Também está em ascensão o número de jornalistas que atuam como criadores de conteúdo e comunicadores nas redes sociais.

A falta de vaga no mercado de trabalho traz a criatividade dos jornalistas à tona. Além disso, as marcas aproveitam a experiência e o alcance dos comunicadores para realizar trabalho de influencers digitais.

Mariana Rio formou-se em 2012, na Unisanta e trabalhou em diversas áreas do jornalismo. Contando entre estágio e emprego, por mais de sete anos atuou como repórter e apresentadora na Santa Cecília TV e no Santa Portal. Depois foi apresentadora do programa Ponto de Encontro na Band e ainda apresentou por três anos consecutivos o programete da Copa CNA. Pode exercer seu trabalho ainda em duas campanhas políticas e fazer a produção e editoria de moda em revistas.

“Escolhi jornalismo porque sempre gostei muito de me comunicar. Então eu já queria TV também e ao mesmo tempo era muito ligada em moda, entretenimento, cultura. Sempre gostei desses assuntos”, conta.

Ela chegou a pensar em fazer faculdade de moda ou algum curso de outras áreas que aprecia, mas achou que não conseguiria expandir para outros campos enquanto o jornalismo tem várias possibilidades. “Sou uma pessoa muito dinâmica, não gosto de monotonia. Gosto de contar histórias, de passar informações para os outros, então, escolhi jornalismo”.

Hoje Mariana possui seu próprio programa. É uma web TV de entretenimento chamada Tudo Novo de Novo. O canal surgiu da vontade de contar histórias que fizessem as pessoas refletir sobre a vida delas. “Meu objetivo sempre foi contar casos de recomeço e geralmente as pessoas têm muito medo de alterar drasticamente sua rotina”. Foi daí que surgiu o nome, era uma hashtag que Mari usava em todas as suas fotos.

Novos nichos e desafios

Mari brinca que não foi ela que escolheu o entretenimento, que foi ele que a escolheu. Por ser uma pessoa agitada, sempre gostou de estar com pessoas, em baladas, festas, cinema, teatro. Sempre gostou de prestigiar novos barzinhos que estavam abrindo. Por causa disso, muita gente passou a conhecê-la e ela decidiu compartilhar dicas de lugares e eventos no seu perfil pessoal.

“Sempre fez parte de mim, então foi algo que escolhi”. Ela deseja que as pessoas que entrem no canal a conheçam como a Mariana jornalista, a Mariana profissional. Hoje, ela edita os próprios vídeos, faz a produção, monta as pautas, é repórter, apresentadora e ainda divulga seu programa. “O jornalismo me fez ser uma profissional completa. Quando as pessoas perguntam se sou blogueira, falo que não, que sou comunicadora”.

Com a liberdade da internet, muitas vezes surge conflito entre digital influencers, blogueiras, criadoras de conteúdo e comunicadoras. Mas a jornalista está segura de sua profissão e do nicho que escolheu trabalhar. Agora, dona do seu próprio programa, através das redes sociais e do canal do youtube, ela se sente realizada porque sabe que adquiriu mais responsabilidade e aprendizado para a vida.

Texto: Isabela Ribeiro
Foto: Reprodução/Instagram

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