Sem
limitações, startups apostam em serviços ilimitados de entrega. A Glovo é uma
delas
Não é de hoje que os serviços de
delivery são populares no Brasil e em todo o mundo. No entanto, de uns tempos
pra cá contamos com o surgimento de startups especializadas no ramo, como é o
caso dos aplicativo Glovo.
Diferente do seu concorrente, o Uber
Eats, que tem sua marca reconhecida por rivalizar com os taxis e que apostou na
nova vertente há algum tempo, conseguiu se estabelecer no mercado de delivery e
obter sucesso apenas agora. Já a Glovo, conta não só com a entrega de alimentos
via aplicativo, mas também para outras utilidades, como por exemplo: uma compra
no mercado, recolher documentos ou até compra de roupas.
Já conhecida na Europa, em países como
Espanha e Itália, a Glovo começou suas operações no Brasil no inicio de 2018.
Após uma joint venture com outra
startup, a Cabify – essa especializada em mobilidade urbana, a Glovo ganhou
corpo e força no mercado. Sua principal diferença, como já dita anteriormente,
é a de ser multitarefas, ou como a própria startup de classifica, um “multidelivery on-demand”.
Responsável pelas operações do
aplicativo em São Paulo e regiões adjacentes, o gerente da Glovo, Bruno Raposo,
classifica esse crescimento de forma muito positiva: “O mercado de delivery no
Brasil tem aumentado acima de 10% nos últimos anos e muitos empresários estão
atentos a essa demanda. Assim, acreditamos que o país tem grande potencial para
se tornar um dos nossos maiores mercados nos próximos anos.”, comentou o
empresário que tem passagens por grandes nomes do mercado de serviços online,
como as páginas Peixe Urbano e Locaweb.
Como funciona o aplicativo da Glovo?
Após o download do aplicativo e do o
cadastro, o usuário escolhe uma gama de serviços entre sete categorias que
oferecem de entregas de farmácias e supermercados até produtos de lanchonete e
restaurantes. Além dessas sete categorias primarias, o O aplicativo ainda
oferece a opção “o que quiser”, na qual o usuário escolhe o que quer receber e
o app se encarrega de intermediar o pedido entre usuário e entregador.
Sabrina Morais, 20, estudante de
Direito em Santos, descobriu o aplicativo em meados de abril desse ano. Desde
então, tornou-se cliente ativa da startup; “Eu não conhecia e na verdade nunca
tinha ouvido falar. Vi no Facebook um anúncio sobre descontos em torno de 40%,
50%. Baixei na hora! Achei meu restaurante favorito e desde então tenho pedido
lá”, comenta a universitária.
Outro ponto que chama a atenção
positivamente para o aplicativo é a facilidade de pagamento dos pedidos;
“Imaginava que só aceitava cartão de crédito, mas não é assim. Pro cadastro
precisa, mas depois consegui pagar em débito e em dinheiro também.”, esclarece
Sabrina. Cada entrega possui uma taxa fixa de R$6,90 pelo serviço, mas em
alguns casos, como em promoções, essa taxa não é cobrada do cliente.
O usuário também conta com uma opção
de rastreamento. A partir do momento que efetua o pedido, consegue acompanhar
em tempo real qual a localização do entregador, se ele já recolheu o pedido, se
já saiu pra entrega e ainda manter contato via mensagem ou ligação com o mesmo.
Novo mercado e oportunidades de
emprego
Com a demanda de pedidos em uma alta
tão considerável, a Glovo abriu processo seletivo para novos entregadores para
que assim pudesse disponibilizar seus serviços para tamanho contingente. Com
isso, a abertura de novas vagas de trabalho foi inevitável. E além disso, muito
benéfico para a região, só na Baixada Santista já foram realizados dois
processos seletivos que resultaram em mais de 25 novos entregadores.
Semelhante aos aplicativos de
mobilidade, o processo consiste em uma inscrição via online, que será analisada
pela equipe do aplicativo junto das informações pessoais do candidato. Esse
processo não é longo, em alguns casos, a resposta vem em apenas 24 horas.
Quem se interessar deve dispor de um
meio de transporte como bicicleta ou moto, ter mais de 18 anos e possuir um
smartphone.
Foi o caso de Douglas Acácio. Já no
ramo de delivery há algum tempo, descobriu a nova oportunidade e resolveu
arriscar; “Eu estava trabalhando em uma pizzaria e não estava muito satisfeito.
Um colega me indicou e resolvi me inscrever, em dois dias já estava dentro da
empresa e pronto pra trabalhar.”, explica.
Quanto aos ganhos, Acácio enfatiza que
pode ser uma grande oportunidade, mas depende do entregador: “Na Glovo depende
muito do volume e de quantas entregas eu faço. No meu segundo mês cheguei a
ganhar R$3.000, mas estabeleci uma rotina de quase 8h por dia e sem fim de
semana. Alguns amigos já chegaram na casa dos R$5.000 e eu também quero chegar
lá!”.
Texto: Matheus Antunes
Foto: Divulgação
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