Redes sociais já são parte da vida. Afinal, quem não tem Facebook,
Instagram ou WhatsApp?
Com essas plataformas cada vez mais presentes no
nosso cotidiano, as pessoas começam a querer se aventurar nelas, de forma que
comecem a ser exemplo para outros internautas.
Querer um lugar de destaque no vasto mundo das
redes digitais tem impulsionado a vida de muita gente.No Instagram, por
exemplo, você não tem amigos, e sim seguidores. As pessoas acompanham sua vida,
o que você faz, e interagem com você. Foi assim que surgiram os “influenciadores
digitais”, pessoas famosas ou não, que arregimentam muitos seguidores.
Uma delas é Isabelle Teotônio, 21 anos, que tem
quase 16 mil seguidores no Instagram. Mas como se chega em um número desse,
sendo uma pessoa anônima? Ela explica o seu caso:
“Eu fiz uma festa de aniversário e chamei uma
equipe de fotografia. Eles cobriram minha festa e falaram que eu fotografava
muito bem. Esse fotógrafo me indicou para a “Chilli Beans Outlet”. Fiz umas
fotos pra lá, depois pra outro ensaio com outro fotógrafo. E foram começando a
surgir ensaios”.
Em paralelo, Isabelle começou a trabalhar em
eventos, onde ela tinha a função de “promoter”. Com o passar do tempo teve acesso
aos camarins e foi aos poucos conhecendo as pessoas e viajando com elas.
“Criei vínculos com pessoas que estavam na mídia,
gente famosa. Eu postava isso no Instagram e pronto. Exemplo; uma foto com o Gabigol
(jogador do Santos), ou outra com um ex-BBB. Assim as coisas foram acontecendo”.
Os influenciadores digitais frequentemente são
procurados por marcas para divulgá-las e, às vezes, acabam formando parcerias
com elas, ganhando dinheiro com isso.
“Cada parceria tem contratos diferentes. Para alguns,
a forma de pagamento é por permuta, em troca da divulgação. Só que eu vou ter o
serviço sempre, então isso é predefinido. Outra forma seria dinheiro mesmo, a
pessoa paga por divulgação nos “stories” ou outro valor pro post no “feed”
fixado”, diz Isabelle.
Mas, o que muitas pessoas acabam se perguntando é:
Da pra viver disso? Se eu tentar uma carreira na internet eu posso ficar rico?
“Olha, pros influenciadores bem famosos, dá sim.
Pessoas como eu são consideradas micro influenciadores, então a gente não
converte em muito alcance para as marcas, e sim converte em vendas, porque
temos nichos. Não é sempre que aparecem contratos muito bons ou pagamentos muito
bons, mas é uma escadinha né?”
Giulia Spagnuolo, 22 anos tem
quatro mil seguidores, porém não se vê como uma influenciadora.
“Não me vejo assim, apesar de ter
algumas parcerias com marcas, meu foco é a carreira de modelo. Essa é minha
paixão”.
Porém, ela admite que o Instagram
é uma ótima forma de divulgação do seu trabalho.
“As redes sociais me ajudam como
modelo. Consigo fazer ensaios e posto as fotos lá. É uma boa forma de mostrar
minhas fotos e atrair as marcas”.
Mas ela deixa claro, que não quer
seguir carreira como influenciadora digital. Seu foco é ser uma modelo de
renome e também trabalhar como designer gráfico.
Texto: Henrique Guedes
Foto: Reprodução
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