Hoje tem sido cada dia mais
comum ver homens e mulheres na faixa de 25 a 30 anos empreendendo,
principalmente no caso de pequenas empresas, mesmo que isso fuja de suas áreas
de formação. Lojas online fazem grande sucesso, mas até mesmo as lojas físicas têm
sido montadas por jovens empresários. O ramo alimentício é um dos mais
procurados, por ser mais difícil de não dar certo em
meio à crise. “Sempre vai ter alguém que vai gastar dinheiro com algo para se
alimentar, mesmo que seja uma “besteirinha”, na hora da correria do dia a dia
vale tudo”, conta o consultor em gestão empresarial do SEBRAE, Heitor Lopes.
O jovem de 22 anos Victor
Fila, formado em Pedagogia, apostou
em uma loja de doces. Tudo começou nas redes sociais e, depois de dois
meses, ele já abriu uma pequena loja física. Já a engenheira civil Nathalia
Moretti decidiu abrir primeiramente o estabelecimento e arriscar, inaugurando
uma franquia de uma loja de coxinha, e não se arrepende. “Quando terminei a
faculdade, fui para o mercado cheia de sonhos, mas acabei me frustrando. Eu já
tinha uma quantia guardada e juntei mais dinheiro para investir no
estabelecimento, em sociedade com o meu namorado. Fizemos cursos online e
também consultorias no SEBRAE e hoje somos jovens empresários”. Nathalia
complementa dizendo que não foi uma tarefa nada fácil, porém hoje em dia é
preciso estar sempre preparado para novas oportunidades no mercado.
Bianca Rodrigues optou pelo
ramo da moda. Tudo começou com a estudante de 28 anos vendendo algumas roupas
que não lhe serviam mais em alguns grupos no Facebook, até que veio a ideia de
montar uma loja física. “Hoje tenho uma loja que se divide em dois espaços, um
é brechó e o outro vende roupas novas”. Bianca alterou o seu curso superior
para administração de empresas e hoje cursa o 3º semestre se aprimorando
profissionalmente cada vez mais no ramo que, quase sem querer, adotou para a
vida.
Texto: Larissa Pedroso
Foto: Divulgação
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