“Treinando, educando e socializando”, é o lema de um
projeto de esporte sem fins lucrativos que auxilia mais de 40 pessoas em
Itanhaém
Guaiamu
é um caranguejo do mangue seco. Ele é muito forte, grande, com patas grandes e
se alimenta com uma dieta de vegetais. O nome pareceu ser perfeito para uma
iniciativa de 2012 que já abriga mais de 40 pessoas, o Projeto Guaiamu.
O
lar do projeto é na praia de Itanhaém (um dos habitats naturais do caranguejo)
e nele, há atividades ligadas ao meio ambiente como limpezas de praias, a
preservação da natureza, e sobre tudo, a luta.
No
início, a ideia era pegar crianças e adolescentes, ocupando a mente deles, os
livrando das ruas e os trazendo para o esporte. Hoje, todos podem participar.
Lutadores do Guaiamu
O
criador do projeto, Daniel Cardoso de Oliva, 34 anos, faixa preta de jiu jitsu,
capoeira, judô e MMA é quem comanda o projeto social e tem como objetivo
ampliá-lo às comunidades carentes da região. “As dificuldades foram comigo
mesmo, de entender certas coisas, de muitas vezes querer um quimono legal,
levar as crianças para algum campeonato e não conseguir... Nem tudo é alegria,
né?” comenta sobre os problemas que já enfrentou. “Mas nunca pensei em
desistir, coloquei na minha cabeça que esse é o projeto da minha vida.”
Sobre
o lema do Guaiamu, escrito no subtítulo desta matéria, Oliva explica:
“Para
treinar, é essencial educar e socializar entre as pessoas, a sociedade... É uma
frase que resume um pouco o ideal do projeto.”
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