Em tempos de crise econômica, cada um se vira como pode. O famoso brigadeiro, quem diria, saiu das festinhas infantis para movimentar um comércio formal e informal que cresce a cada dia. Com o sobrenome gourmet, o docinho virou iguaria fina e conquistou prateleira não apenas nas docerias, mas também cresceu na fabricação caseira que é vendida informalmente em escolas,salões de beleza e escritórios.
Carolina Santana, de 22 anos, estudante de enfermagem, começou a produzir brigadeiros para venda ao público em julho de 2016. Ela o seu noivo, Victor, estavam com o orçamento apertado e para realizar o sonho do casamento, colocaram literalmente as mãos na massa.
Os noivos conciliavam os horários de faculdade e estágio para produzir os doces juntos. No começo, vendiam apenas o sabor tradicional. Hoje, o leque de opções conta com os sabores bicho de pé, prestígio, paçoca, licor de morango, nutella, café, limão e maracujá. “A gente viu que isso ajudaria como uma renda extra e deu tanto retorno que pensamos em manter após o casamento”. A estudante vende os doces a R$ 2,50 e tem um lucro de 48%.
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