A proposta é simples: conectar empreendedores negros aos interessados em consumir seus serviços. Foi assim que Víctor del Rey, graduando em Ciências Sociais, Administração e Direito pela Fundação Getúlio Vargas, Hallison Paz e Kizzy Terra, ambos mestrandos em matemática na mesma FGV decidiram unir seus conhecimentos, experiências e o desejo de transformação social para realizar a criação do primeiro aplicativo de afroempreendedores, o Kilombu.
Turbanteiros, cabeleireiros, escritores, donos dos mais diversos estabelecimentos estão entre os mais de 500 inscritos que colocaram seus produtos e serviços na "vitrine" do aplicativo. A plataforma, lançada em fevereiro deste ano, está disponível para IOS, Android e Windows Phone. Basta que o internauta busque seus interesses através dos filtros de categoria. Para empreendedores que desejam cadastrar seus negócios é só fazer download, criar uma conta pessoal, logar e então criar um cadastro.
A iniciativa tem apoio do Laboratório de Assessoria Jurídica a Novos Negócios, da FGV, cujo papel é formalizar e prestar consultoria jurídica para micro e pequenos empreendedores. “Percebi que os empreendedores que frequentavam a clínica eram mulheres negras com mais de 40 anos e das comunidades no entorno da FGV. A maioria não possuía instrução formal voltada a negócios, buscavam sobreviver atuando com aquilo que eles fazem de melhor”, afirma Victor del Rey.
O principal objetivo do Kilombu é fazer com que o empreendedor seja encontrado. "Queremos preparar o afroempreendedor para tocar o negócio, com aulas de gestão e ainda buscamos parcerias com a ESPM e o SEBRAE".
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